PROCESSO INDUSTRIAL NO SETOR SUCROÁLCOOLEIRO

Descarregamento da cana
  Tombador Lateral  -  Hilo

Guincho composto de uma estrutura
tubular com altura variando entre 13 e 16 metros.
Efetua o descarregamento da carga de cana geralmente em uma rampa de descarregamento, ou nas mesas alimentadoras.
Sua capacidade de tombamento pode
chegar a 60 toneladas.

Hilo

Cuidados

Atentar para a lubrificação dos cabos.
Efetuar regulagem dos cabos, 
freios e correntes quando necessário.

Hilo

Os hilos serão operados através de cabines situadas lateralmente, os operadores recebem sinal para descarregamento da cana vindo do operador da mesa ou do operador do supervisório.
O sinal recebido pode ser luminoso e/ou sonoro.
Os hilos são equipados com
motoredutores para elevação da carga com velocidade variável controlada por inversor de freqüência
  Hilo

Faz parte do conjunto de acionamento do hilo um freio eletromagnético para frenamento da carga e uma chave fim de curso que é ajustada limitando o curso do balanção.
 Um sistema de recuo do
balanção também é controlado pelo operador do hilo na operação de engate e desengate dos ganchos do balanção à caçamba do caminhão. 
Acionamento do balanção (avanço e recuo)

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  Cuidados pessoais

Utilizar os EPI’s corretamente.
Atentar para não escorregar sobre as canas que possam cair no piso.
Observar atentamente o movimento de subida e descida do balanção.
Atentar para a movimentação dos caminhões e do trator de limpeza do piso.
Atentar para o possível rompimento dos cabos, podendo atingir o operador.    

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HILO


Carreta para cana picada – Argolas para engate nos ganchos do balanção do hilo.
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Carreta para cana picada
 Carreta para cana picada – detalhe da dobradiça
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Carreta para cana picada – detalhe da dobradiça
 Sistema com cambão
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Sistema com cambão
Atualmente as Usinas estão adotando o sistema de estoque de cana sobre rodas.
 Nesse sistema, é realizado um dimensionamento,
conforme capacidade de processamento de CANA,
 onde parte dos caminhões que chegam
até a indústria tem suas composições desengatadas
no pátio e retorna às frentes de carregamento,
otimizando dessa forma a utilização
dos veículos canavieiros
Com isso, evitam-se também as movimentações entre pátio/barracão/mesa alimentadora,
além de garantir uma melhor rotatividade
do estoque de matéria-prima, que
são realizadas por tratores de menor
 potência,
apenas para movimentação
da cana entre pátio
e descarregamento, disponibilizando as composições
vazias para novo carregamento

  Estoque de cana sobre rodas:
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Estoque de cana sobre rodas:


  Recebe as cargas de cana, tendo como função   alimentar a esteira metálica.
Devido a sua inclinação fornece uma camada de cana   uniforme de pouca espessura, facilitando a dosagem      de cana na esteira.

  Mesa alimentadora (45°)
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As mesas possuem conjunto de acionamento através de motorredutores e inversores de freqüência e sensor de nível de cana para visualização no supervisório.

A operação da mesa pode ser feita de duas maneiras:



a)Por operador situado em uma cabina posicionada   estrategicamente de forma que o operador tenha   perfeita visão do nível de  cana na esteira;
b)Através de câmeras também posicionadas   estrategicamente de forma que o operador do   supervisório tenha perfeita visão do nível de cana
  na esteira.
  Mesa alimentadora (45°)
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 Eliminação de impurezas da cana 
Limpeza da cana via úmida (água).
Limpeza da cana ventilada (limpeza a seco).
 Sistema de lavagem de cana via úmida 

  É realizada com água em circuito fechado
  (Realiza-se tratamento da água).
    Tem como função retirar a terra que está
  impregnada na cana.
 
  A água passa pelo cush-cush para retirada de palhas.
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  Cuidados

Manter vazão constante, distribuída sobre toda a extensão da mesa. 
Vantagem
 
Retira grande quantidade de impurezas da
matéria-prima a ser processada.
 
Desvantagem
Perda da sacarose com
a lavagem de cana (pontas expostas). 


Sistema de lavagem de cana

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 Limpeza de cana a seco
 Características do Sistema anterior:

 Operação com cana picada e inteira;
 
O objetivo é a redução das impureza vegetais e minerais;

 
Estágios de separação de impurezas
 (até três estágios);
 
 Elevado preço do equipamento
 e dificuldades no layout.
 Necessidades de mudanças
de conceitos visando viabilizar
a limpeza a seco
Características do Sistema Atual:  
Foco na cana picada;

 
Aproveitamento da palha como combustível;
 
Apenas um estágio de separação de impurezas;
 
Preço do equipamento reduzido significativamente.

Contexto atual 

  Geração de energia.     
Combustível renovável adicional


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Exemplo sistema limpeza de cana ventilado
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Exemplo sistema limpeza de cana ventilado
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Sistema de limpeza de cana ventilado
Aspectos positivos
Conservação da sacarose presente na cana.
Economia de recursos h
ídricos.
 
Redução de impactos ambientais.
Aproveitamento da palha como combustível. 
Na transição de descarga da cana entre as mesas e as esteiras de cana estão instalados os sistemas de limpeza de cana a seco através de ventiladores e câmaras de captação.  As impurezas minerais e vegetais (palhas) serão coletadas e transferidas por condutores de borracha.
  Ambas as impurezas serão recolhidas em uma moega e deverão retornar para o campo levadas por caminhões basculantes; opcionalmente um sistema de separação das impurezas minerais e vegetais poderá ser instalado e, nesse caso, as impurezas vegetais (palha) seguem para um sistema de desfibramento e serão incorporadas ao bagaço para queima nas caldeiras.
Os ventiladores são equipados com inversores de freqüência para ajuste do deslocamento de ar. 

No supervisório é feita a leitura das correntes e sinal on/off de todos os motores elétricos. 
Esteiras de cana  (Transportadora metálica)

Esteira metálica  
Têm como função conduzir a cana até a esteira de borracha, passando pelo sistema de preparo.
São constituídas de taliscas de aço com extremidades arredondadas justapostas afixadas em correntes engrenadas com rodas dentadas e apoiadas em vigas.
 
A tensão das esteiras não deve ser forte,
nem fraca demais, a sua resistência é produzida na
região de carga, ou seja, na parte superior.
 
Ocorrem desgastes de pinos e buchas,
 sendo necessários novos ajustes de tensão.

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A cana recebida das mesas alimentadoras é transportada para o setor de preparo através de duas esteiras metálicas. Sobre a segunda esteira está instalado o picador tipo
 COP-8 e o desfibrador tipo Maxwell.
As esteiras são do tipo de taliscas metálicas com acionamentos através de motoredutores com inversores de freqüência
  A velocidade das esteiras será controlada através do sinal recebido do nível de cana do difusor e também através de um sistema de proteção dos picadores.
Ao sinal de nível baixo de cana no difusor a velocidade da esteira é aumentada; ao sinal de nível alto de cana no difusor e/ou corrente alta nos acionamentos do picador e desfibrador a velocidade da esteira é diminuída. 
Opcionalmente pode ser instalado na esteira um sensor de nível ultra-sônico para visualização do nível do colchão de cana no supervisório, auxiliando o operador no
controle da alimentação de cana.              
A velocidade desta esteira estará sincronizada
com a esteira de cana desfibrada descrita a seguir.
No supervisório se visualizarão:
 
Corrente do motor elétrico; Sinal on/off do motor elétrico; Nível do colchão de cana (opcional). 
Preparo da Cana  Definição
  PreparoTransforma a cana em um material
homogêneo, composto por longas fibras,
o que facilita a alimentação no
primeiro terno e melhora a extração
.
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Preparo da cana
  A cana passa primeiramente por um picador de facas oscilantes tipo COP-8 que exerce um trabalho de pré-desfibramento da cana e em seguida a cana pré-preparada passa por um desfibrador tipo Maxwell.
O desfibrador é equipado com tambor
alimentador acionado por motoredutor e placa desfibradora. 
  Picador/Desfibrador

  Os acionamentos do picador e desfibrador serão feitos através de motores elétricos de partida direta e redutores de velocidades.
Os motores elétricos terão sistema de proteção que atua na velocidade da esteira.
Quando a corrente dos motores elétricos é elevada a velocidade da esteira é diminuída. 

No supervisório serão visualizados com sinal de alarme os seguintes fatores: 
Correntes  dos motores elétricos; Sinal on/off dos
motores elétricos;
Temperatura dos mancais dos rotores
(picador e desfibrador);
Nível de vibração do picador e desfibrador;
Pressão e temperatura do óleo de lubrificação dos mancais do
picador e desfibrador;
 
Temperatura dos mancais e das fases dos motores elétricos.  Picadores – COP 8 Picar a cana, facilitando a
 alimentação do desfibrador.
 Sentido de rotação correspondente ao da
esteira metálica.

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Espalhador de cana  -  Função:
  Descompactar a cana desfibrada, pois a mesma sai do desfibrador na forma de pacotes. Faz-se necessária esta descompactação para obtermos uma camada fina e uniforme na cana desfibrada. Otimiza a alimentação tornando-a homogênea. No supervisório será feita a leitura da amperagem e do sinal on/off do motor de acionamento do espalhador. 
  Transportador de borracha
  A cana assim preparada é então transferida para um transportador de borracha de alta velocidade acionado por motoredutor com
inversor de freqüência.
 Nesse transportador está instalado um eletroímã móvel para remoção das impurezas
 metálicas que possam acompanhar
a cana de forma
a proteger os demais equipamentos
mecânicos de eventuais acidentes.
 
A velocidade desse transportador de borracha será variável em função do nível de colchão do difusor.
No supervisório serão feitas as leituras da corrente/sinal on/off do motor elétrico.
Eletroímã
Protege os componentes do processo de extração contra materiais ferrosos estranhos, que por ventura venham junto com o carregamento ou desprendidos dos equipamentos.
  Eletroímã
  Cuidados
 A temperatura máxima de trabalho deve ser de 90°C.
Verificar sempre os elementos de sustentação.
 
Verificar a distância livre entre a camada de cana e o eletroímã.
 
Nunca se aproxime do separador ligado
 com materiais ferrosos à
mão.
Pessoas portadores de instrumentos auxiliares de manutenção da vida não devem se aproximar do equipamento em operação.

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