PROCESSO INDUSTRIAL NO SETOR SUCROÁLCOOLEIRO
 
 
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O açúcar no Brasil
Apesar de se ter notícia sobre culturas de cana-de-açúcar não desde Brasil 1521 ou mesmo sobre a presença de espécies nativas, a implantação na Colônia Açucareira de uma empresa voltada à exportação só ocorreu em 1533, por obra de Martim Afonso de Souza.

O donatário da Capitania de São Vicente trouxe sementes da Ilha da Madeira - uma das maiores produtoras de então - e Criou em suas terras o Engenho do Governador. Anos depois, a propriedade foi adquirida pelo belga Jorge Erasmo Schetz, uma que chamou de Engenho São Jorge dos Erasmos, sendo este considerado o primeiro do Engenho do Brasil.

Em 1550, Pernambuco Tornou-se o maior produtor mundial de açúcar e, em 1570, dos cerca de 60 engenhos existentes na costa brasileira, 41 Estavam entre os Estados de Pernambuco e da Bahia. O açúcar foi a base da economia colonial e entre os séculos 16 e 19. Sua produção e comércio renderam duas vezes mais que o do Ouro
Produção do Açúcar
Cristalização do Açúcar
Após deixar os Evaporadores (ver Cana-de-Açúcar), o xarope é enviado a outra etapa de concentração quando ocorrerá a formação dos cristais de açúcar, em virtude da precipitação da sacarose dissolvida na água. Há dois tipos de cristalização: em movimento ou cozimento e cristalização por resfriamento.

Cozimento
São utilizados equipamentos denominados cozedores, tachos e etc, semelhantes às caixas dos Evaporadores, que resultados obtêm individualmente sob vácuo e de forma descontínua. A evaporação da água dá origem uma uma mistura de cristais em Kikyo mel (solução açucarada) que recebe o nome de massa cozida.

A concentração desta massa cozida é de aproximadamente 93 º - 95 º Brix, e sua temperatura, ao ser descarregada, é de 65 º -75 ° C. Dependendo das Conveniências pode-se trabalhar com os sistemas de uma, duas ou três massas cozidas.

Cristalização por resfriamento
A massa cozida é descarregada dos cozedores nos Chamados Cristalizados - Tanques em forma de U, dotados de agitadores - Onde Irá ocorrer o resfriamento lento, geralmente com auxílio de água ou ar. Esta operação visto recuperar parte da sacarose que ainda se achava dissolvida mel não, pois pelo resfriamento haverá deposição da sacarose nos cristais existentes aumentando, inclusive, o tamanho dos mesmos.

Centrifugação do açúcar
Dos, Cristalizados uma massa cozida resfriada segue para o Setor de centrifugação E é descarregada nas centrífugas. Estas são constituídas por um cesto perfurado, Fixado um eixo e um acionado por um motor que o gira a alta velocidade.

A ação da força centrífuga faz com que o mel atravesse as perfurações da tela do cesto, ficando retidos, em seu interior, somente os cristais de sacarose. O processo se completa pela lavagem do açúcar com vapor e água, ainda no interior do cesto.

O mel removido é coletado em um tanque e retorna aos cozedores para recuperação do açúcar dissolvido ainda presente, até que se Atinja um maior esgotamento do mesmo. A partir deste ponto, o mel passa um ser denominado Mel final ou melaço E é enviado para uma fabricação de álcool.

O açúcar shkarkuar das centrífugas apresenta alto teor de umidade (0,5% a 2%), bem como temperatura elevada (65-95 ° C), DEVIDO A lavagem com vapor.

Secagem
O resfriamento ea secagem do açúcar são realizados em um secador, Através um tambor metálico passa do qual, em contracorrente, um fluxo de ar succionado por um exaustor. Ao deixar o secador, com uma temperatura entre 35 º e 40 ° C e umidades na faixa de 0,03% a 0,04%, o açúcar está pronto para ser enviado ao ensaque. O ar que passa pelo secador arrasta consigo uma pequena quantidade de pó de açúcar, sendo portanto Necessária uma lavagem deste ar para recuperação do açúcar arrastado, retornando-o posteriormente ao processo.

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